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O primeiro sinistro

Com o título “O primeiro sinistro”, eis o artigo do jornalista Cláudio Teran sobre a era Bolsonaro em tempos de lives nas redes sociais. Confira:

Passa da hora de observar este homem que está na presidência por outro ângulo. Não pelo que ele diz, mas pelo que não faz.

É preciso um olhar mais atento para quem apóia, concorda, desculpa, aplaude e justifica suas atitudes torpes, mal educadas e estúpidas.

Que tipo de gente é essa?

O presidente mais despreparado da história se sustenta (ainda) no ódio ao PT e a esquerda, e não parece inclinado ou capaz de discursar ao país como um todo, diante da gravidade dos problemas que carecem de atuação.

De sua boca não saem declarações sensatas, nunca. Não há gestos de humildade, nem se percebe que compreenda sua função.

Sem chance de esperar dele que seja exemplo e que exerça a moderação como saída para as soluções que o Brasil espera. Temos é um presidente que mente e distorce, e depois recua sem pedido formal de desculpas.

Há humanidade nele?

Onde estão as ideias que mirem no desemprego, atinjam a desigualdade e derrubem a estagnação econômica? Não há nada de concreto porque vai ficando claro que Jair não sabe o que fazer.

Ele é o cara das “lives” as 9:17 da manhã, e o que cancela audiência com um minstro das Relações Exteriores da França para aparecer “ao vivo”, e irresponsável, cortando o cabelo.

Para quem já apareceu jogando videogame em horário de expediente, talvez a atitude de mostrar-se tosando os pelos tenha sido o que de mais verdadeiro revelou, alheio ao que realmente interessa.

Bolsonaro perdeu sete meses em torpezas e falta de sensibilidade. Até o final do ano só restam 5 meses, e do governo dele o que mais saiu foi sandice, enquanto a gestão se movimenta em marcha a ré.

Meu chamamento a quem concorda, apóia, desculpa e aplaude é também um alerta. Só vocês podem frear a insanidade que ele
demonstra todos os dias. Cobrem dele, reclamem, exerçam a cidadania de quem votou e parem de dizer amém.

Que fase a do Brasil, a espera de que venha do bolsonarismo uma reação cidadã que enquadre o sem noção.

Vale morrer?

Cláudio Teran,
Jornalista e radialista.

Foto: Reprodução/Facebook

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