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Italiano naturalizado brasileiro, Dom Adélio Tomasin, tem história de dedicação a pessoas carentes em Quixadá

Com quase nove décadas de vida, o italiano naturalizado brasileiro Adélio Guiseppe Tomasin, de 89 anos, vive com o carinho e cuidado de amigos que conquistou ao longo da vida destinada a atender pessoas carentes no município de Quixadá, no Sertão Central. O missionário da vila de Montegaldella, província de Vicenza, vivencia nesta terça-feira, 1º, o Dia Internacional das Pessoas Idosas, data que lembra a luta por direitos da pessoa idosa.

O missionário deixou um legado de benefícios ao povo da região cearense. Em 1988, quando assumiu a diocese de Quixadá, logo ajudou a instalar o Hospital Maternidade Jesus Maria José. Além disso, o italiano teve influência direta na construção da Creche Escola Regina Pacis, além da Comunidade Novos Horizontes, acolhimento para dependentes químicos.

Ele ainda fundou a Escola Artesanal e a Rádio Cultura. Hoje, todo o legado construído pelo religioso em Quixadá é administrado pelo seu substituto na diocese, o bispo dom Ângelo Pignoli.

Quando não está em suas orações diárias ou pintura – o que gosta de fazer no tempo livre, o religioso está debruçado em seus projetos. Apesar da idade avançada, dom Adélio mostra preocupação com problemas próximos a ele.

“Milhões morrem a cada ano, por doenças e de fome, e muitos que não passam fome de pão passam fome de amor. Isso é mais doloroso que as feridas no corpo.Com nossos idosos não é diferente. Ao invés de excluídos, humilhados, quem até os 60 anos se dedicou a construir este país merece ser respeitado”, destaca o religioso.

Repórter Ceará com informações do G1-CE (Foto: Alex Pimentel)

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