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1 Minuto com Sérgio Machado: Até onde vão as ofensas nas eleições de 2020

A eleição é o ato mais importante para a democracia, porque evidencia, de fato, a participação popular. Contudo, a decisão de escolha da população está cerceada pelas propostas dos candidatos, que, por vezes, esquecem de apresentar seus respectivos planos de governo e criam um palco de difamações e ofensas contra os nomes de oposição.

Sabe-se que, em qualquer campanha política, é normal utilizar pontos fracos dos adversários para fragilizar sua base de votos e conseguir angariar ainda mais eleitores. No entanto, é desprezível qualquer atitude que vise macular a imagem não somente do candidato, mas de sua vida pessoal, procurando artifícios particulares para seduzir a população e ensaiar um crescimento no apoio.

A partir disso, começa o que não está coerente com qualquer campanha eleitoral: as declarações mentirosas, as notícias falsas e as agressões físicas, em alguns casos. É neste momento que o campo da discussão de ideias é esquecido e cenas descabidas são protagonizadas, sejam postulantes ou por seus apoiadores.

É sempre importante pensar que administração pública não é um troféu para quem vencer essa espécie de luta, mas um local onde deve ser realizado o bem para o povo, independente de quem seja. Ideias se discutem, sejam por meio de debate ou entrevista, e nunca devem ser deixadas fora do processo eleitoral para dar lugar a ações erradas. A campanha deste ano serviu, além de mostrar os nomes que focam em divulgar propostas, para apresentar aqueles que usam a política como um ringue, sempre planejando um novo ataque, para satisfazer desejos pessoais.

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