
1 Minuto com Sérgio Machado: A fome que cresce no meio da pandemia
A fome está cada vez mais presente nos lares depois que a pandemia de Covid-19 começou. É de entristecer, ouvir de uma pessoa que não há um grão de feijão para cozinhar e que não sabe se haverá uma refeição nas próximas horas. Aperta o peito e dá um nó na garganta tamanha situação para quem vê de fora, e é desesperador para quem vive essa realidade.
Tomar medidas rígidas para conter o avanço da doença é essencial. Mas, é preciso dar assistência para a sociedade, que já sofria com o desemprego e a má distribuição de renda, e que a pandemia só agravou tais fatores.
Seria perfeita a iniciativa de manter as merendas escolares e fornecer, no mínimo, uma refeição diária para alunos das escolas públicas da cidade. Além disso, a distribuição de cestas básicas e um auxílio local, com mínimo de R$ 100, ajudaria bastante famílias que vivem em situação de extrema vulnerabilidade social.
Tanto o Ceará, quanto o próprio município de Quixeramobim, por exemplo, continuam em estado de calamidade pública, o que permite gastos superiores aos previstos por parte do Poder Público. A esses e aos empresários, conclamo que é hora de atender a quem mais precisa e amparar quem não sabe mais o que fazer para alimentar a família. O Sistema Maior de Comunicação sempre estará de portas abertas para tais iniciativas.
Lembremos que, em terra onde há fome, quem tem pão, vive no luxo. A Covid-19 continua em nosso meio, mas devemos fazer de tudo para evitar a pandemia da fome.
Foto: Getty images
Para conferir mais artigos na coluna de Sérgio Machado, clique AQUI.