Malformação congênita corresponde a uma estruturação incompleta do esôfago, órgão que liga a boca ao estômago. No caso do bebê nascido no HRSC, a suspeita do diagnóstico ocorreu ainda dentro do Centro Cirúrgico.
“Ele nasceu desconfortável, precisou de reanimação neonatal e, então, durante a tentativa de passagem de uma sonda para o estômago, foi percebido que não havia progressão. Foi feita uma radiografia contrastada para comprovar o fato e a equipe de cirurgia já foi acionada para os primeiros cuidados e a programação cirúrgica”, detalha a coordenadora médica do Eixo Neonatal, Eucilene Oliveira.
Diante dos avanços no tratamento cirúrgico, a médica explica que a atresia de esôfago possui alta possibilidade de cura, acarretando uma diminuição significativa da mortalidade, além de aumento da sobrevida e melhora da qualidade de vida dos pacientes.
“Para o Eixo Neonatal do HRSC, ter uma equipe de cirurgia pediátrica de prontidão nesses casos faz a diferença na vida dos recém-nascidos e de suas famílias”, avalia Oliveira.
Repórter Ceará