Home Publicação Chico do Jeová analisa os problemas enfrentados por Senador Pompeu

Chico do Jeová analisa os problemas enfrentados por Senador Pompeu

Confira a análise do empresário Chico do Jeová sobre os principais problemas enfrentados pelos habitantes e políticos do município de Senador Pompeu:

“Há um velho consenso segundo o qual os novos gestores públicos precisam ter pelo menos 90 dias de trégua, seja por parte dos eleitores que os guindaram aos cargos, seja por parte da imprensa. É um período destinado ao ajuste de contas, ao reconhecimento dos problemas administrativos e à montagem da equipe de apoio.

Não obstante os quase 7 meses da atual administração, sente-se no ar de Senador Pompeu a ansiedade na solução dos problemas que cabem ao poder público resolver. O povo tem pressa. E reclama com razão. Os principais desafios hoje são a violência e a recuperação da malha viária – o que o prefeito já providenciou nos principais corredores de ônibus –, a taxa de iluminação pública que até hoje continua alta e a precariedade da iluminação na Cidade continua.

Quanto a esta última questão, a explicação que me foi dada por uma representante da Câmara Municipal é que o Prefeito está esperando uma tabela da Enel, antiga Coelce. Trata-se de uma contradição. Com a folha de pessoal inchada, cortando na própria carne, tomou a decisão de cortar 25% do próprio salário – medida essa extensiva ao vice-prefeito, secretários e demais comissionados.

Gastos extras com pessoal acarretam, claro, desfalque nas verbas necessárias para dar conta das prioridades administrativas.

Cabe a pergunta, portanto, sobre o porquê de as prefeituras brasileiras, que alegam falta de recursos – sobretudo neste momento de crise gerada no governo de Dilma Rousseff – utilizarem o pouco que tem para remunerar tantos aliados. Coisa simples de responder, é claro, e bem conhecida dos que se acostumaram a ver batalhões de militantes em ação, em época de campanha eleitoral.

Voltando ao caso de Maurício, nota-se que parte de seu secretariado foi herdada de compromisso político. Agem como se não devessem dar satisfação ao povo que os remunera, e nem ao próprio prefeito, como se este não passasse de um mero subalterno dos seus assessores.

Do pouco que conheço de Senador Pompeu, nestes meses em que me encarrego de fazer a observação administrativa como um mero cidadão que paga impostos, percebo que o novo gestor precisa impor, e com urgência, autoridade sobre o seu staff. Creio que lhe falta, afinal, mostrar a alguns quem é que agora manda na prefeitura.

Caso contrário, por maior que seja a disposição e o empenho de Mauricio em fazer o melhor pelo município, esses atributos acabarão por esbarrar no desleixo dos que agem como se o prefeito ainda fosse o Valires.”

 

Repórter Ceará

Deixe seu comentário:

Please enter your comment!
Please enter your name here