As comemorações em família, típicas das festas de fim de ano, serviram como um balde de água fria e, finalmente, conseguiram reduzir as tensões geradas pelas acirradas disputas políticas que atingiram sua temperatura máxima nas vésperas do segundo turno.
Mas a previsão é que essa temperatura poderá subir nos próximos dias e o motivo é que na tarde da próxima terça-feira, Jair Messias Bolsonaro subirá a rampa do Palácio do Planalto e tomará posse como o trigésimo oitavo presidente do Brasil.
É natural e até compreensível que os eleitores dos candidatos derrotados ainda estejam resistentes à ideia de termos como presidente da República alguém que, de certa forma, simboliza boa parte daquilo que esses eleitores discordavam e combatiam. Mas tudo isso faz parte do processo democrático.
Agora, não podemos ceder à tentação de querer boicotar ou, até mesmo, sabotar um governo que chegou ao poder de forma legítima, e que representa a esperança de mudança para milhões e milhões de brasileiros, do Norte ao Sul do País, gente de diferentes culturas, que sonha com um Brasil melhor para si e para os seus filhos.
Nesse fim de ano, devemos sepultar o revanchismo e enterrar com ele a torcida pelo quanto pior, melhor. É hora de dar um voto de confiança ao novo presidente, o que é diferente de um apoio automático. Continuaremos vigilantes, avaliando as ideias e acompanhando o seu mandato como quem torce pelo Brasil e deseja um futuro melhor para a nossa gente.
Repórter Ceará
