Após 26 dias seguidos, o Ceará não registrou registrou nenhum ataque criminosos na segunda-feira, 28, de acordo com o Governo do Estado. O último crime da onda de violência no estado ocorreu na tarde de domingo, 27, quando um carro da distribuidora de energia do Ceará foi incendiado.
Desde o início das ações criminosas, no dia 2 de fevereiro, ocorreram 258 ataques contra ônibus, carros, prédios públicos, prefeituras e comércios em 50 dos 184 municípios cearenses. Os crimes começaram em Fortaleza e se espalharam para a Região Metropolitana e diversas cidades do interior. A Secretaria da Segurança Pública do Ceará confirmou que 461 pessoas foram detidas por envolvimento nas ações criminosas.
O último ataque, contra o veículo da Enel, ocorreu no Bairro Canindenzinho, em Fortaleza. Criminosos jogaram combustível e atearam fogo em um veículo da empresa de distribuição de energia no Ceará. O caminhão ficou danificado e o fogo foi contido por equipes do Corpo de Bombeiros.
Além do ataque, criminosos jogaram um artefato explosivo no telhado de uma delegacia na cidade de Maracanaú. Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) da Polícia Militar do Ceará e recolheu o material.
Início dos ataques
Os ataques no Ceará começaram após uma declaração do novo secretário de Administração Penitenciária Luís Mauro Albuquerque de que “não reconhece facções” no estado. O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, afirmou que a nomeação de Albuquerque para o cargo provocou a onda de ataques.
Repórter Ceará com informações do G1-CE
