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O jornalista, a democracia e a liberdade de imprensa

Os jornais devem funcionar como cooperativas com uma missão social de informar e levar conhecimento à população. Essa foi a ideia do jornalista Gustavo de Lacerda ao fundar a Associação Brasileiro de Imprensa, que instituiu a data de 07 de abril como o Dia do Jornalista.

A data é uma homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, como também, uma referência ao dia da renúncia do imperador Dom Pedro I, que ocorreu em 07 de abril de 1831.

Badaró era oposicionista ao imperador e criador do Observatório Constitucional, um jornal independente que focava em temas políticos que eram censurados ou encobertos pelo monarca. Por conta de suas denúncias, por contrariar a ideologia dos homens que estavam no poder e defender a liberdade de imprensa, foi morto em 1830.

Para defender os mesmos ideais de Badaró, foi criada a ABI, no sentido de assegurar aos jornalistas seus direitos e legitimar sua profissão. Contudo, historicamente, o primeiro jornal do País, que não era produzido no Brasil, data de 1º de junho de 1808: O Correio Braziliense.

O noticiário era produzido pelo jornalista Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, em Londres, tendo sua circulação encerrada em 1º de dezembro de 1822.

A partir disso, a imprensa brasileira passou a se desenvolver e se tornar mais popular com a abolição da escravatura, os avanços na educação básica, o barateamento dos custos de produção e possibilidade de inserção de imagens nos semanários, que depois se tornaram periódicos.

Apesar disso, os jornalistas brasileiros só passaram a ter formação específica a partir do ano de 1947, quando foi criado o primeiro curso de Jornalismo no Brasil, em São Paulo, na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero.

Com tudo isso, o jornalista é um dos integrantes fundamentais da imprensa, a qual é denominada como o Quarto Poder. Sua influência e capacidade de transmitir informações vai muito além do que as linhas escritas ou o texto falado em TV ou rádio. O jornalista é um profissional humano, que sente, nas inúmeras redações diárias que produz, a dor, o sofrimento, a alegria e os n-sentimentos que permeiam cada informação.

É um agente passível de erros, mas necessário para a formação de uma sociedade democrática, justa e bem informada.

Esta é uma singela homenagem do Repórter Ceará a todos os jornalistas do Brasil.

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