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Vereadores cobram pagamento de servidores e repasse ao Hospital Infantil; Direção diz que unidade não recebe dinheiro há 2 meses

Uma sessão da Câmara Municipal considerada movimentada na manhã desta quarta-feira, 22. O atraso salarial dos servidores e aposentados da Prefeitura Municipal de Quixeramobim dominou a pauta.

Por cobrança da população, alguns parlamentares, como o presidente da Casa, François Saldanha (PSD), cobrou um posicionamento da gestão quanto a resolução do problema: “Eu lamento muito já termos chegado há mais de 50 dias de gestão e ainda estar ocorrendo esse tipo de coisa”, disse o vereador ao se referir ainda a falta de informação por parte da atual gestão. “Só queremos uma justificativa”, completou.

Outro grave problema revelado no plenário da Câmara foi a não realização do repasse ao Hospital Infantil de Quixeramobim, que é uma entidade filantrópica. A vereadora e diretora do HI, Cristina Pimenta (PDT), se mostrou bastante preocupada com a situação do Hospital que, conforme afirmou, já se encontra sem receber nenhum recurso que lhe é de direito há dois meses.

“Não recebemos nem janeiro nem fevereiro. Desde o dia 03 do mês passado que todos os dias eu vou à Prefeitura e o mais importante de tudo isso é que o dinheiro está na conta. O recurso que vem pro Hospital é um recuso do Governo Federal, que passa pela Prefeitura e é ela que coloca na conta do Hospital, e até agora nós não temos data para receber esse dinheiro”, disse a vereadora.

Assim como o presidente, Cristina cobrou um posicionamento da gestão: “Precisamos de uma resposta do porquê dessa demora. O Hospital Infantil precisa receber esse dinheiro”. Cristina ainda lembrou que hoje, 22, chega às contas da Prefeitura o valor de R$ 90 mil referente aos salários dos funcionários do Hospital, que encontram-se atrasados, entretanto não há previsão do repasse desse recurso aos mesmos.

A parlamentar alertou para os transtornos que isto tem ocasionado, pois a unidade, segundo ela, precisa bancar a estadia das crianças que necessitam de internação e atendimento, seja com alimentação, medicação ou gasolina para ambulância: “O Hospital não é culpado e nesta hora está com o prato na mão pedindo ajuda. Esta é uma entidade que não tem partido, é da população”, finalizou.

Do Quixeramobim Agora

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